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denuncia

Socrates não é de meias medidas. Declarações cá pra fora que agora é que vão ser elas.
Eis um cidadão que aproveitou a deixa para mostrar a declaração de IRS do amante da mulher. Esperando esta reacção do povo, Socrates deu trabalho a 250.000 funcionários públicos que já não faziam nada há 20 anos: anotar as denúncias!
Mais dois coelhos de uma cajadada.

Um pequeno senão: os referidos funcionários públicos ameaçam fazer uma greve para protestar contra o excesso de trabalho e exigem que as denuncias sejam feitas APENAS durante o horário laboral e nunca ao fim-de-semana e jamais numa ponte.

cigarros

O nosso Socrates está a sair melhor que a encomenda.
O homem pretende financiar a saúde com os impostos do tabaco. Isto é, quando o maço passar a custar 10.000 euros, o problema da saúde está resolvido.
Fosca-ssseeee!

scut
Esta é a visão de uma scut gratuíta onde está garantida, por via fiscal, a fluidez do tráfego. Apenas as famílias com rendimentos superiores a 2.000.000 de euros anuais poderão comprar carros e gasolina. Até mesmo o IC 19 deixará de ter aquelas filas enormes. Socrates vai, finalmente, resolver o problema do excesso de tráfego rodoviário. O nosso socratico primeiro-ministro pode assim afirmar, com verdade, que cumpriu pelo menos uma das suas promessas: scut's gratuítas. A subida dos impostos foi apenas um pequeno nada comparado com a alegria de ter scut's.
Ter uma scut é ter tudo!
Por uma scut ele dá ... 5 tostões!
Ele vende a mãe por uma scut!
Ele adora scut's!

Jazz at its best!

Eu sei que não há desculpas para tão longa ausência posteira. Há explicações mas isso não tem nada a ver.
Depois das emoções futebolísticas (em que, confesso, até gritei SLB-SLB-SLB! mas apenas por solidariedade com emocionados confrades presentes) eu e o nosso confrade JR fomos hoje ao Gil Vicente dar de beber às almas com um belíssimo concerto de Bernardo Sasseti trio. Apesar das tentativas, não conseguimos arrastar o nosso OLD, que, já de pantufas, nos mandou ir ali que jazz vinha. Na ausência do nosso PM, em parte incerta em terras de Vera Cruz, lá tivemos de ir os dois sózinhos.
O Jazz para mim é como o vinho: ou gosto ou não gosto. Explicar porquê é que é o cabo dos trabalhos. Já desisti de analisar um e outro. Contento-me com a simples medição de emoções, que essas, sei eu medir e muito bem.
Pois meus caros e caras: um grande concerto!
Até me esqueci do deficit que é coisa que, a par do SLB-FCP-SCP, não é fácil de esquecer!
A queixa do costume: esta coisa de ouvir jazz (ainda que bom) sem um whiskito e um cigarrito (durante) não é a melhor coisa do mundo. Mas enfim! Nada é perfeito.


Nota: a fotografia mostra um trio que não foi o que se apresentou hoje à noite: em vez do Alexandre Frazão (na foto na bateria) apareceu um tal de José Salgueiro que não desmereceu, quiçá, até melhorou o conjunto. O resto corresponde à imagem: Bernardo Sasseti (piano grandiosíssimo) e Carlos Barretto (contra-baixo poderoso e virtuoso).