2005/06/13
PARA QUEM NÃO SAIBA
No meio de tão "importantes" mortes, é importante que não se esqueça a importância da vida de Eugénio de Andrade que, por coincidência, também morreu hoje.
Essa coincidência vai atirá-lo, injustamente, para as páginas interiores dos jornais.
As primeiras páginas serão reservadas para os mortos "coerentes", virtude que, descobriu-se agora, pode branquear todas as asneiras com consequências colectivas. Hitler e Estaline também foram coerentes.
Essa coincidência vai atirá-lo, injustamente, para as páginas interiores dos jornais.
As primeiras páginas serão reservadas para os mortos "coerentes", virtude que, descobriu-se agora, pode branquear todas as asneiras com consequências colectivas. Hitler e Estaline também foram coerentes.
Comments:
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Não interessam coerências ou cores.. mas infelizmente umas pesam mais que outras!..
Mas Eugénio de Andrade já escrevia assim....
"....É urgente destruir certas palvaras, ódio, solidão, crueldade,alguns lamentos, muitas espadas.
É urgente inventar alegria, multiplicar beijos, as searas..."
Ele lá sabia porquê!
mf
Mas Eugénio de Andrade já escrevia assim....
"....É urgente destruir certas palvaras, ódio, solidão, crueldade,alguns lamentos, muitas espadas.
É urgente inventar alegria, multiplicar beijos, as searas..."
Ele lá sabia porquê!
mf
PM: naturalmente que a coerência é um valor; a entrega à causa pública é outro inquestionável. Mas Salazar teve uma e outra de sobra e vê o que se diz dele.
O que pretendo dizer é que isso não é suficiente para branquear os erros que ainda hoje nos afectam como nação.
O que pretendo dizer é que isso não é suficiente para branquear os erros que ainda hoje nos afectam como nação.
As palavras
São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.
Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.
Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.
Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?
Eugénio de Andrade
São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.
Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.
Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.
Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?
Eugénio de Andrade
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