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Em recentíssima excursão ao Porto, com o fito no nocturno Jazz, iniciámos as hostilidades mais cedo, com encontro marcado em Serralves onde já se comprazia, no labirinto contemporâneo, o nosso PM. Eu juro que até ia de espírito aberto, disposto a tudo, mas a visão de latas de tinta com a dita seca e o título "waste", no hall do Museu trouxe-me à realidade. A arte contemporânea, faz de mim um paranóico que fica a olhar para trás com a quase certeza de deparar com o autor da "obra" a rir às gargalhadas de todos quantos dela se aproximam com ar reverente e sério. Sou um troglodita - tá visto - e nem a insistência do nosso PM me levou a penetrar naquelas salas alternativas. Procurámos, em alternativa à alternativa, a placidez do parque, as árvores e a magia da luz de fim de tarde.

Depois desta fase cultural e/ou naturista descontraímos com umas bjecas à beira mar ali pr'os lados da Foz, onde, de seguida, comemos um peixinho grelhado.

O concerto, afinal o motivo da excursão a terras nortenhas, correu como se previa: bom! Apesar de que um dos nossos companheiros se queixou da ausência de vibração na sala o que o levou, aliás, a retirar-se outra vez prás bjecas. Por mim, achei a vibração suficiente apesar de que, reconheço, me fizeram falta as bjecas.

Depois do concerto fomos então, por (boa) sugestão do PM, em quem só não confio no que diz respeito à arte modernaça, para o "Maus Hábitos" um verdadeiro bar alternativo onde nos vingámos da secura que as emoções jazzisticas nos tinham provocado. As imagens juntas são de algumas das paredes desse bar.

Aconselha-se e recomenda-se. Nestes tempos de estranhos hábitos, o Maus Hábitos tem dos melhores hábitos que tenho visto.