2006/04/08

DESCOBERTAS





























Eu bem digo que o nosso confrade PM só não me leva para os labirinticos e incompreensíveis meandros da arte modernaça. Tirando isso é guia seguro.
Pois desta vez o nosso PM levou-me ao Teatro Esther de Carvalho em Montemor-o-Velho. O pretexto foi jazz.

O teatro é um "teatro-dos-pequenitos" talvez do início do Séc XX, com uma lotação que não ultrapassará as 50 pessoas. Quatro filas de cadeiras à frente e um "peão" atrás. Camarotes superiores onde cabem duas pessoas por camarote. Uma dimensão humana que dispensa amplificações e binóculos.
Infelizmente os assistentes não ocupavam metade da lotação mas dá para imaginar o intimismo e envolvimento que se pode criar com lotação esgotada. A imaginação pode também fazer-nos reviver a época em que terá sido construído e o ambiente nobre de senhoras de longos e folhosos vestidos e homens de casaca e circunspecto monóculo.

Quanto ao jazz produzido penitencio-me desde já por não conseguir lembrar-me dos nomes dos autores (não tenho o folheto à mão). Era um portuguesíssimo trio que produziu um jazz sem pretensões mas sem cair na tentação das facilidades. Escorreito e honesto portanto. Sem esmorecimentos perante a escassa plateia. Um belíssimo espectáculo num teatrinho surpreendente.

Boa PM!

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